Professor do PPGA integra banca de avaliação de cursos da CAPES
Por Rayanne Cristine em 26 de junho de 2017
Professor do Programa de Pós-Graduação em Agroecologia/UEMA, Dr. Fabrício de Oliveira Reis, está fazendo parte da comissão da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) que deu início nesta segunda-feira, 3 de julho, ao processo periódico de avaliação de todos os cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrados e doutorados) em funcionamento no Brasil, a Avaliação Quadrienal.
A performance acadêmica dos programas será avaliada por comissões responsáveis por cada uma das 49 áreas de avaliação até o dia 4 de agosto. De modo a otimizar o trabalho, cada semana será dedicada a um conjunto de áreas. Nesta primeira semana, reúnem-se as seguintes áreas: Ciência Política e Relações Internacionais; Antropologia/Arqueologia; Educação; Ciência de Alimentos; Zootecnia/Recursos Pesqueiros; História; Ciências Biológicas II; Filosofia; Geografia; Ciências Agrárias I; Matemática/ Probabilidade e Estatística.
Esta é a primeira edição em que o período de avaliação abrange quatro anos (2013 a 2016). Até a última avaliação, realizada em 2013, o intervalo entre avaliações era de um triênio. No total, serão avaliados 4178 programas de pós-graduação stricto sensu. O processo de análise vai se basear nos dados informados pelos programas por meio da Plataforma Sucupira. Aproximadamente 1,5 mil professores e pesquisadores de todas as regiões do país estarão na CAPES para atuar como consultores.
Iniciada em 1976, a avaliação da pós-graduação stricto sensu é o instrumento fundamental do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). Os resultados da avaliação têm usos diversos: estudantes se baseiam nas notas para escolher seus futuros cursos, e agências de fomento nacionais e internacionais orientam suas políticas de fomento segundo as notas atribuídas pela avaliação. Os estudos e indicadores produzidos pela avaliação para induzir políticas governamentais de apoio e crescimento da pós-graduação e estabelecer uma agenda para diminuir desigualdades entre regiões do Brasil ou no âmbito das áreas do conhecimento.
Conforme o desempenho acadêmico no quadriênio, os cursos recebem conceitos que variam de 1 a 7. Notas 1 e 2 são consideradas insuficientes e provocam o descredenciamento do curso; nota 3 corresponde a desempenho médio, que apresenta padrões mínimos de qualidade; notas 4 e 5 significam um desempenho entre bom e muito bom, sendo 5 a nota máxima para programas que possuem apenas curso de mestrado. Notas 6 e 7 indicam desempenho equivalente a padrões internacionais de excelência.
(Pedro Arcanjo)